Vi agora o filme da campanha de Natal espanhola do Ikea, e é tão verdade que o que os miúdos precisam de nós é tempo e atenção. O filme está maravilhoso, partilho-o aqui para quem ainda não o viu poder ver.
Realmente estarmos com os nossos filhos, brincarmos com eles, contarmos histórias, conversar, rir, cantar e dançar, jogar à bola e passear com eles são os melhores presentes que podemos dar aos nossos filhos. Eu adoro o meu trabalho, mas sei que este vem em segundo lugar e que os meus filhos estão sempre em primeiro lugar. Não tenho uma carreira, tenho um trabalho que me realiza e tenho feito o meu percurso, mas é um percurso pautado pelas minhas gravidezes, a minha baixa, as minhas licenças de maternidade, o ir buscar os meus filhos à escola, o estar com eles ao fim do dia, ficar a trabalhar em casa quando eles estão doentes... Com o avançar da minha gravidez começa a pairar a questão de quanto tempo é que será a minha licença de maternidade. Surgiu entre colegas, na minha nova equipa, e eu ainda não sei. Ainda não falei com as chefias, mas quero acreditar que vai ser a que me é mais conveniente em termos familiares. Não vejo o regresso com pressa, se bem que até possa começar a trabalhar a partir de casa depois dos 4 meses, mas a violência que foi do meu filho mais velho estar de regresso ao fim de 3 meses, não quero repetir. Não foi bom. Não ganhei nada com isso. Nem eu nem ele. Vamos ver. Para já, tento não pensar muito nisso e lá para Dezembro falo com o meu chefe sobre a minha pausa e o meu regresso. Para mim seria muito importante parar uns bons meses, de preferência até a Francisca ir para a creche em Setembro, para ter tempo para me dedicar a ela, mas também aos meus rapagões... Vamos ter pensamento positivo e acreditar que vai ser possível conciliar tudo da melhor forma possível.
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