Reflexões de mãe...
O mano mais velho está feliz com o acontecimento. Ainda esborracha o irmão mais do que é costume, levando empurrões do mais pequeno, que detesta sentir-se apertado. Este filho grande e doce nunca teve ciúmes do irmão. Eu acredito que foi pela maneira como fizemos toda a preparação, com a ajuda preciosa de uma sessão de coaching com a Magda, mas também pode ser da natureza dele, da segurança dele no nosso amor, no facto de pertencer a uma família alargada muito grande onde houve sempre espaço e amor para mais um, mais dois...
De há uns dias para cá o mais velho tem-se portado mal. Não come sozinho, não se quer vestir, mete-se na nossa cama a meio da noite, faz birras, quer ajuda para adormecer e para tomar banho... Ontem, quase às 11 da noite, eu, a mulher das horas rigorosas, estava à beira de um ataque de nervos com as desculpas para não querer dormir, com a desobediência sempre a sair da cama... A educadora também me tinha alertado para o comportamento dele e até a professora do piano se queixou. E eu estava um barril de nervos. Mas o que é que se passa com esta criança? Fala com a mãe? O que se passa? E nada... até que me caiu a ficha! Nos últimos dias o aniversário do mano é o tema de conversa cá de casa. E ele adora, que adora, a festa, o mano, tudo, mas de alguma forma está a mexer com ele, está a criar-lhe alguma insegurança, está a colocar o irmão na ribalta e ele... e ele quer chamar a atenção. Não sou psicóloga, longe disso, mas sou mãe, e estou atenta, e preocupada, e acho mesmo que o mau comportamento é apenas uma chamada de atenção. E é atenção que ele vai ter. Como sempre, mas com cuidado redobrado. Vamos fazê-lo sentir-se especial. No ano passado foi ele que escolheu o programa da tarde do aniversário do mano - Oceanário - e hoje vou deixá-lo escolher o restaurante onde vamos jantar só os quatro, o núcleo duro desta família maravilhosa!
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