Adoro crianças. Os
meus, os dos outros... Gosto do rebuliço e da algazarra que uma casa cheia de
crianças tem. Gosto de os ouvir a rir ( e às vezes a chorar) e gosto que os
meus filhos adorem festas e ter sempre a casa cheia e que os outros (sobrinhos,
emprestados e afins) estejam sempre desejosos de vir cá a casa.
Mas este ano tomei
uma resolução e disse ao meu marido: Não quero crianças (a não ser as nossas)
no meu jantar de anos. Ao que ele respondeu. Nem pareces tu. Como é que é que
vais fazer? E eu disse: Vou fazer um jantar diferente (ainda por cima é a meio
da semana) e não vou convidar as crianças. O meu marido olhava cada vez mais
admirado para mim.
Mas sabem? Apetece-me
um jantar de adultos! Com conversas de adultos e sem estarmos sempre todos de
roda das criancinhas!
Sabes que há quem
não possa vir? disse-me ele.
Eu sei. Eu nem ia
fazer jantar nenhum. Ia com os meus, a minha mãe e a minha avó à minha pizzaria
preferida. Mas a minha irmã consegue vir a Portugal nesses dias para festejar e
já não me faz sentido irmos fora. E aproveito e convido meia dúzia de amigos,
alguns deles comuns, e festejamos. (Depois no fim de semana vamos em família
alargada passar o fim de semana e comemorar com um dos meus cunhados que faz
anos no mesmo dia que eu).
Mas vou fazer 37
anos e quero ter um jantar de crescidos!
E para evitar que
algumas amigas especiais possam ficar tristes por não puderem vir vou fazer um
fim de tarde no parque infantil com a turma das mamãs e das criancinhas! Levamos
um bolo de morangos do Fruta Almeidas, cantamos os parabéns, lambuzamo-nos
todos, eles brincam e depois eu tenho um jantar relativamente em paz. É
diferente ter os meus dois filhos ou ter 20 crianças. E no meu aniversário
quero o exclusivo das minhas crianças!
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