O meu bebé ou o "bola de berlim pequenino" como lhe chama a educadora (que se mete com o meu filho mais velho por causa da sua fama de devorador de bolas de berlim na praia) está doente. Passou uma noite terrível cheio de pieira e expectoração. Acordámos várias vezes a meio da noite em sobressalto com ele a engasgar-se. De manhã ele estava bem melhor. Hesitei, mas como estava melhor e não tinha tido febre acabei por deixá-lo na creche porque tinha um guião urgente para acabar. E como a creche é aqui ao lado em dois minutos ia para lá. Mas passei a manhã com o coração apertado. Liguei para a educadora que me disse que ele estava com bastante farfalheira e muito murcho. Agarrei em mim e fui buscá-lo. Just in case, fui com ele à urgência do hospital dos Lusíadas, porque o pediatra estava com o telemóvel desligado (coisa que nunca me tinha acontecido). Gostei imenso do atendimento, do espaço colorido e arranjado, do enfermeiro da triagem e da médica que o viu. Ainda bem que lá fui hoje para, disse a médica, evitar que piore e se transforme em brinquiolite. Fez logo ali aerossóis e foi aspirado. Nunca tinham aspirado um filho meu e é horrível. Eu só o segurei com força e olhei para o lado, seguindo a sugestão do enfermeiro. Um tubinho pelo nariz e aspira... um tubinho pela boca e aspira... Coitadinho do meu boneco. Abracei-o com força depois da tortura e ele deixou-se ficar aninhado ao meu colo. Amanhã é dia de massagem respiratória e eu só quero que o meu bebé querido fique bom depressa e que consiga dormir melhor esta noite.
Oh, que fique bom depressa. Custa tanto vê-los assim.
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