Hoje a minha mãe veio almoçar comigo. Não estava nada programado, mas ela veio para as minhas bandas e eu levei-a a almoçar. Foi bom, muito bom. Já não estavamos as duas juntas, sozinhas, sem pressas, sem termos de estar de olho no A., sem a correria de fim de dia para ir para casa há muito tempo. Estive ali só com ela. Foi bom. Percebi que lhe fez muito bem e que foi como um bâlsamo. Não é que a minha companhia seja a melhor do mundo, mas com a correria do dia a dia e com os problemas que temos tido por causa das questões burocráticas da herança a minha mãe anda mais nervosa, mais perdida e a precisar de atenção. E hoje o tempo era só dela. Para desabafar, colocar questões, partilhar angústias. O mundo que ela conhecia rui de um segundo para o outro - no momento em que a minha mãe encontrou o meu pai já sem vida - e ela ainda está a aprender a estar à frente do leme. Leva tempo, não é fácil, as dúvidas são muitas, o medo de errar também, mas com o tempo a coisa está-se a compôr. E é bom que ela saiba que estamos sempre aqui para ela, apesar de eu às vezes perder a calma e a paciência quando tenho de lhe explicar as coisas 20 vezes e quando me irrito quando ela diz que não consegue. Claro que consegues, mãezinha!
P.S: Andava há semanas a sonhar com comida Indiana, de modo que fomos a um restaurante Indiano maravilhoso, que eu adoro.
P.S: Andava há semanas a sonhar com comida Indiana, de modo que fomos a um restaurante Indiano maravilhoso, que eu adoro.
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