Às vezes é preciso respirar fundo e contar até 10 ou até 100 para não me passar e não dizer coisas que não quero. É que isto de ter um marido de baixa que não pode fazer nada em casa, um filho doente (felizmente, só uma febre que teima em não passar) e uma casa para tratar está quase a conseguir dar comigo em louca. Na maior parte do tempo estou bem e levo o barco com boa disposição, mas há alturas em que me apetece gritar! Gritar bem alto! E eu?! Onde é que eu fico no meio de tachos, meias elásticas, almoços, lanches e jantares, ben-u-rons e brufens, máquinas para fazer e roupa para lavar?! E agora vou ali ver se o bacalhau já está gratinado enquanto continuo a respirar fundo.
Comentários
Enviar um comentário
Gosto de saber o que as outras vidas têm a dizer sobre isto!