O meu piolho estava a brincar com o pai. Um momento de festa em que o pai o lança ao ar, o morde com beijocas e o riso deles inunda a casa. De repente, só ouço um estrondo e os gritos do meu filho que tinha batido com a cabeça na mesa do meio da sala. Os meus avós ficaram imóveis, de susto, corri para ele para o abraçar e ver a cabeça, percebi que tinha batido com a testa. O meu marido estava lívido e a minha mãe foi buscar vinagre para colocar no hematoma. O meu filho chorava sem parar, mas mais tarde percebi que deve ter sido também do susto e do barulho. O meu marido explicou que ele esperneou no ar e lhe escorregou de uma mão, ele ainda o agarrou, mas ele bateu à mesma com a cabeça. Que minutos de stress. Depois, parecia que não era nada com ele, veio à mesa roubar um pastel de bacalhau, andou a correr à volta da mesa a dar apertos de mão a nós, à minha mãe e aos meus avós, brincou, pulou, ainda bateu mais uma vez com a cabeça, comeu meloa e dançou. À meia noite fui vê-lo e ele dormia profundamente e hoje acordou bem disposto. Contei o sucedido na escola, para estarem atentos, mas se deus quiser não há-de ser nada.
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