O meu filho mais velho, de 11 anos, um miúdo super na boa, ótimo aluno, líder nato, sempre na maior, anda a queixar-se que anda nervoso, sem saber porquê, anda mais respondão, mais enervado, ora está carente a pedir atenção, ora não quer saber de nós e mergulha na porcaria do Fortnite e não pensa em mais nada. Perguntei-lhe se não seria bom falar com uma psicóloga, alguém que o ajudasse a perceber o que está a sentir. Disse que podíamos falar os dois. Respondi que sim, mas que eu sou mãe, e que se nem ele sabe o que sente e o que o angustia, mais vale arranjar ajuda. O filhote do meio meteu-se na conversa e disse: é bom. Eu adoro falar com a dr. T. Ela ajudou-me muito. Gosto muito dela e de ir falar com ela. E é verdade. Falou com tanta ternura da médica. Foi quem nos ajudou e o ajudou a ele quando foi vítima de bullying no 1º ano e continua a ir falar com ela porque ele gosta do tempo que passa com ela, ela ouve-o, ajuda-o a resolver questões simples. É um espaço só dele, de atenção plena, de sossego, de jogos... Como a dra. T. não segue irmãos sugeriu-nos uma colega e eu espero que seja uma boa ajuda, até porque estamos a entrar na pré adolescência e vão-lhe surgir muitas questões, emoções... e uma boa ouvinte de fora pode fazer a diferença. Só tenho pena que estas consultas não sejam comparticipadas. Felizmente podemos pagar, poupa-se de um lado para gastar noutro e irmos gerindo as nossas necessidades.
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