Por que é que na canseira dos dias e das rotinas, na exaustão de adormecer os filhos mais novos, nas noites mal dormidas e interrompidas com choros, pesadelos e xixis... Por que é que não guardamos o melhor de nós para os que mais amamos? Como é que nos deixamos desgastar durante o dia e às vezes, mais do que aquelas que gostaríamos, lançamos palavras mais bruscas a quem amamos, a quem está ali ao nosso lado, ao nosso parceiro de equipa...? Quando finalmente a casa está em silêncio, os filhos dormem, a loiça está na máquina, as mochilas e roupas estão preparadas para o dia seguinte, a mesa do pequeno almoço está posta e... e o que resta de nós, tantas vezes apenas cansaço e sono... e rabugice, sim, para mal dos meus pecados (e do meu marido) fico rabujenta, rabujenta de sono e de cansaço... Ontem foi assim. Hoje sei que será melhor. O que eu queria era ser sempre a melhor versão de mim mesma... e não a versão rezingona e cansada...
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