É já amanhã a minha big cirurgia. Estou tranquila e cheia de fome, que já não como sólidos desde o almoço de ontem. E aproveitar a hora e meia que me resta antes de começar a tomar os remédios nojentos para a preparação intestinal. Esta parte custa muito, mas não há como fugir. E tenho de ser pragmática como o meu filho mais velho. Contei-lhe que ia ser operada por causa daquelas dores de barriga horríveis que eu tinha e que os médicos iam tirar-me o doi doi que me causa as dores. Ele não disse nada e correu a chamar o pai para jogar Playstation. Ficou a digerir. Umas horas depois, corre para mim, abraça-me e diz: vou ter muitas saudades tuas, mas se tem mesmo que ser tem de ser, não é? E eu fico sempre surpreendida com o raciocínio e o pragmatismo deste meu amor, que está cada vez mais crescido a caminho dos seus 5 anos.
Comentários
Enviar um comentário
Gosto de saber o que as outras vidas têm a dizer sobre isto!