Estava eu a colocar uma roupa do mais velho num saco quando ele entrou e me viu a arrumar os ténis nesse mesmo saco.
Filho: onde é que os meus ténis vão?
Puxei-o para mim e sentei-o ao meu colo.
Mãe: a mãe está a preparar este saco para amanhã ires dormir a casa da avó.
Filho: onde é que tu vais?
Mãe: a lado nenhum, filho.
Entra o meu marido no quarto.
Filho: onde é que vais, pai?
Mãe: nós não vamos a lado nenhum.
Filho: então porque é que vou dormir a casa da avó. Não quero ir!
Filho: onde é que os meus ténis vão?
Puxei-o para mim e sentei-o ao meu colo.
Mãe: a mãe está a preparar este saco para amanhã ires dormir a casa da avó.
Filho: onde é que tu vais?
Mãe: a lado nenhum, filho.
Entra o meu marido no quarto.
Filho: onde é que vais, pai?
Mãe: nós não vamos a lado nenhum.
Filho: então porque é que vou dormir a casa da avó. Não quero ir!
Que é como quem diz: se não precisam de ir a lado nenhum, não me empandeirem para outro lado. Achei uma graça à perspicácia dele e à associação de ideias. Lá lhe expliquei que estava cá a minha irmã que gostava de estar com ele. Que tinha saudades dele e por isso ele ia dormir com a avó e com a tia. Não ficou nada entusiasmado. E a primeira coisa que me disse de manhã foi que não queria ir dormir à avó. Mas eu sei que depois ele gosta de lá estar e dos mimos todos que recebe.
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