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Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2015

Fui investigar sobre os medos das crianças aos dois anos...

Ando a tentar perceber estes medos do meu filho mais pequenino, e descobri algumas coisas interessantes que partilho com vocês. Entre os dois e os quatro anos , a criança passa por uma fase de pensamento concreto, ou seja, acredita que o que vê é de facto real. A imaginação das crianças nesta fase é muito fértil e têm grandes dificuldades em distinguir o real do imaginário, o que acaba por criar gerar alguma ansiedade. É nesta altura que podem ter pesadelos que os levam a acordar em pânico. Cabe aos pais fazê-los perceber que se tratou apenas de um sonho, que não era real e deixar que sintam que vão ficar até que voltem a adormecer. Aos dois anos a criança é capaz de criar imagens mentais de pessoas, animais, mais assustadoras do que a realidade. O urso fofinho que durante o dia está no quarto e não coloca qualquer tipo de perigo pode, à noite, transformar-se num animal assustador. O importante é não brincar com os medos da criança porque, para ela, eles são muito reai

O meu amor mais pequenino

Não sei o que se passa com o meu pequenino. Ontem quando cheguei à escola correu para mim e choramingou. Nunca tinha acontecido. As auxiliares da sala vieram-me dizer que ele esteve muito carente o dia todo, não brincava e só queria estar no colo, agarrado. Acordou a chorar na sesta e esteve triste o dia todo. O meu coração ficou pequenino. Abracei-o. Tentei perceber por palavras alguma coisa, mas ele limitava-se a fazer um beicinho triste. À noite, mais uma vez, veio para a nossa cama depois de acordar a chorar sem parar, e mesmo a dormir entre nós (e do mano que também apareceu, pelo que hoje tivemos lotação esgotada), acordou duas ou três vezes assustado e a chorar e a precisar de se sentir bem abraçado. Não estou a perceber e não sei o que é isto, não houve mudanças nem alterações, em casa está tudo perfeito...  

Mudança da Hora - hora de verão

Pela primeira vez, tive de acordar os meus filhos para irem para a escola. Foi inédito. Um na minha cama e outro na cama dele, mas os dois ferradinhos a dormir às 8 da manhã. Claro, para eles ainda eram 7, e a hora biológica de acordarem é às 7h30. A caminho da escola ainda tentei explicar ao meu filho mais velho o que era a mudança da hora, mas ele depois disse: não estou a perceber muito bem, mas também não faz mal… achas que ainda chegamos a tempo de eu ir brincar para o recreio antes de irmos para a sala? Isso sim, é verdadeiramente importante para ele.

Terrores nocturnos

Há duas noites que o Afonso acorda por volat da uma e meia da manhã a chorar por mim, aos gritos, e a pedir colo. Quando o tento acalmar na cama, não consigo que ele pegue outra vez no sono e grita sem parar. Pego-lhe aio colo e ele agarra-se a mim com uma força, como se estivéssemos à beira de um precipício e ele não quisesse cair. Acalmo-o ao colo e tento deitá-lo de novo na caminha dele, mas ele está colocado a mim. É impressionante a força com que se agarra. Levo-o para a minha cama e ele adormece em cima de mim, agarrado a mim. Grudado, mesmo. Só quando adormece profundamente é que se vai soltando e fica a dormir no topo da cama nas nossas cabeças. E hoje à noite apanhámos um susto porque ele com os pés atirou os livros que eu tenho em cima das prateleiras mesa-de-cabeceira. O meu marido deu um salto porque achava que tinha sido o filhote a cair, mas não. Foram só os livros. Ele mexe-se muito e as noites com ele na cama são agitadas. Mas ele está mesmo com medos e pesadelos,

Trapalhão das palavras

De repente, é como se tivéssemos ligado o botão do on e ele começou a falar tudo ! Repete as palavras todas, responde sim e não às perguntas e parece um papagaio que não se cala. Está demais. Mas a verdadeira emoção foi ouvi-lo dizer o nome do mano. Foi chamá-lo à sala, a meu pedido, para irmos jantar e disse alto e bom som, e corretamente: o Alexandre. Foi uma emoção familiar. Tão querido, o besnico pequenino. É mais uma fase maravilhosa. E é muito engraçado ver o mano grande a puxar por ele. Hoje de manhã, no carro a caminho da escola, o pequeno disse qualquer c isa em Afonsês e diz o mano: fala como um homem! Tu já és um homem, és pequenino, mas és um homem!

Corrida número 10

O início não começou bem, apesar do meu entusiasmo e da tarde maravilhosa que estava porque assim que comecei a correr senti uma dor de burro no lado esquerdo. Nestas 10 corridas nunca me tinha acontecido. Tive de ir alternando a corrida com a marcha, voltava à corrida e a dor tornava impossível continuar a correr. Mas não desisti porque ao andar não me doía. Ao fim de 4km a dor desapareceu e os restantes 4km já corri sem dores e só a aproveitar o sol, o meu tempo e os caminhos fantásticos que tenho descoberto nestas minhas andanças.

Domingo de Ramos

Em frente à janela do quarto dos meus filhos há uma igreja e o mais pequeno, desde que um dia a avó o levou à igreja, que está sempre a chamar o "Jezú" e  a mandar beijinhos ao "Jezú". Hoje de manhã, mal abrimos a janela chamou logo pelo "Jezú". Saímos de casa par ir andar de bicicleta e cruzámo-nos com a procissão de Domingo de Ramos que vinha pela rua. O mais pequeno chamou logo o "Jezú" quando viu a Cruz. O mais velho encontrou uns amigos da escola na procissão, mas estava mais interessado em ir ao parque de bicicleta. Mas o mais pequeno só queria continuar no sentido da procissão, enquanto chamava pelo "Jezú". Oh, mãe, o mano estava bom para ir viver com a avó e com a bivó. Elas é que gostam muito do Jesus. Eu não gosto assim tanto , disse o mais velho. Depois perguntou porque é que as pessoas levavam ramos nas mãos e eu expliquei, por alto, pedindo para ele falar com a avó, que sabia mais que eu. E lá continuámos o passeio com o b

Sábado bom

Começámos de manhã no Campo Pequeno entre o mercado de produtos biológicos e o parque infantil. Estava uma manhã maravilhosa. À tarde, já com o pai connosco fomos até à zona norte do Parque das Nações. E foi muito bom.    E esta é uma pequenina amostra de como foi o nosso dia... O melhor, claro, guardamos para nós.

Corrida número 9

O filho mais velho seguiu com o amigo J. directamente da escola e o pai foi buscar o pequenino à creche e eu estive uma hora a correr, a limpar as ideias, a aproveitar o magnífico fim de tarde que estava hoje em Lisboa. E senti-me tão bem, tão feliz, tão livre e tão sortuda por estar a correr enquanto tantas e tantas pessoas estavam paradas no trânsito. Cada vez gosto mais de correr!! E o final do dia não podia ter começado e terminado melhor, depois já em casa, com o maridão e o filho pequeno, que estava radiante por ser o centro das atenções. O pequenino já dorme e o pai foi buscar o filho grande, e eu vou enroscar-me na cama a ler. Perfeito. Até amanhã.

Como crescem os nossos pequeninos...

Hoje o meu filho grande, mas apenas com 5 aninhos feitos há pouco tempo, já vai sair da escolinha com um amigo, e a mãe dele, claro, para irem brincar em casa dele e jantar...  Estavam os dois tão radiantes hoje de manhã. É um programão para uma sexta feira à noite. E se há miúdo que adore festas, saídas e combinações é este meu filho grande. Claro que já queria dormir em casa do amigo (e eu e a mãe dele ainda não descartámos a hipótese, se eles quiserem muito). E eu acho óptimo que ele seja assim despachado. Eu e o meu marido incentivamos imenso a que os nossos filhos saiam, durmam na avó, nos tios, nas primas. Achamos que eles só têm em ganhar em ir, em estar com outras pessoas, a sairem debaixo das nossas saias... É bom vê-los ganhar mundo. Trazerem coisa novas para contar. Viverem aventuras... Se soubessem a alegria que um simples saco cama em casa de umas primas deu!! São pequenas coisas, pequenas conquistas que os ajudam a crescer e a formar uma personalidade mais independente e

Fui injusta com o meu filho mais velho, e isso partiu-me o coração

Fui buscá-los à escola, como todos os dias, e o meu filho mais velho traz na mão um pequeno espelho cor de rosa. Eu pergunto de quem é e ele diz que é dele. Eu digo que ele está a fazer confusão e que não é. Ele diz que é e começa a chorar. Diz que é da caixa de magia. Eu não me lembro de ver o espelho – mas pensando bem não liguei nenhuma à caixa que ele recebeu e foi o pai que brincou com ele – e os objectos eram todos vermelhos e pretos. Acho que o meu filho me está a dar tanga. Aquele espelho parece dos espelhos dos kit’s das meninas. Ele chora mais. É dele, é dele! Eu acedi a levar o espelho para vermos com o pai se ele não estava a fazer confusão. Se queres muito um espelho, a mãe compra-te. E ele chora e diz que é dele. Levo o espelho no bolso e quando o pai conforma que o espelho é do nosso filho sinto-me mal por ter duvidado dele. Dei-lhe o benefício da dúvida, é certo, ao trazer o espelho para casa, mas estava mesmo convencida que não era dele. Pedi desculpa com todo o s